A visita oficial dos reis belgas começou no dia 20 de setembro de 1920. Mas antes, muito cedo, e isto ele fez cada manhã durante sua estadia no Rio, o Rei Albert foi, incógnito, à praia de Copacabana para nadar no mar. Os repórteres logo o reconheceram, e com sua habitual gentilize, o Rei deixou-se fotografar.
Às 11 h, no Palácio da Guanabara, os soberanos receberam os representantes do Congresso Nacional e outras autoridades.
Às 15 h, o rei Albert I foi recebido no Palácio Monröe, que entre, 1914 e 1922, foi sede provisória da Câmara dos Deputados, para onde foi acompanhado pelo presidente da República. Foi saudado pelo presidente do Senado, Antonio Azeredo, e pelo presidente da Câmara, Bueno Brandão. No parlamento brasileiro, o rei pronunciou alocação relembrando o protesto de 1914 (invasão do exército alemão na Bélgica) e sugeriu reforçar a cooperação econômica entre o seu pais e o Brasil.
Às 16 h, seguiu então para o Supremo Tribunal Federal. Foi saudado pelo ministro André Cavalcanti.
À noite, realização de um banquete para os reis no Palácio do Catete. Durante o banquete, uma orquestra de cinco professores executou músicas de, entre outros, brasileiros Carlos Gomes e Henrique Oswaldo e do belga César Franck.
A noite realizou-se uma recepção no salão de honra do palácio do Catete.
Livro "Visita da família real belga ao Brasil, 1920. - São Paulo: FAAP, 2010."