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Expo Ilhota Linha do Tempo
1822
Criação da Província de Santa Catarina, após a Proclamação da Independência do Brasil.
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Arrivée de 166 familles d’immigrants allemands à São Pedro de Alcântara, ce qui lance le début de la colonisation européenne à Santa Catarina.
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Itajahy passa a ser parte da Villa de Porto-Bello.
Criação da freguesia do Santíssimo Sacramento de Itajahy.
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Mappa chorographica da provincia de Stª. Catarina, parte da Pa. de São Paulo e da Pa. de Rio Grande do Sul e parte da república do Paraguay por Charles Maximilien Louis van Lede. Imprenta: Bruxelas, Bélgica: J. Collon, [1842].Viagem de exploração de Charles Van Lede do rio Itajaí-Açu de 31 de março até 4 de abril:
A Freguesia de Itajaí compõe-se de umas cinquentas casas, dispersas pelas margens do rio, perto de sua foz e ao longo da praia. Tem uma igrejinha, alguns pequenos estaleiros; é sede de um juizado de paz e residência de Alves Ramos, tenente-coronel da Guarda Nacional.
(Van Lede)
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No dia 24 de agosto, entre 110 e 114 imigrantes belgas partem do porto de Oostende rumo ao Brasil com o veleiro Jean Van Eyck.
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O barco chega no Rio de Janeiro, com 109 pessoas, no dia 31 de outubro.
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O barco Jean Van Eyck sai de Rio de Janeiro rumo à Santa Catarina no dia 9 de novembro.
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Vista de Itajaí - Gravura de Hugo Calgan - 1894 - Acervo FGML/CDMH107 pessoas foram recebidas pelo Consul da Bélgica, Sr. Charles Sheridan, em Desterro (atual Florianópolis) no dia 17 de novembro. 17 colonos se separaram do grupo se estabeleceram em terras adquiridas no atual Município de São José.
A bordo de um iate costeiro, fazem o traslado até o porto de Itajaí e depois rio acima.
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Chegada de 90 imigrantes belgas em Ilhota no dia 27 de novembro e início das primeiras derrubadas da mata e construção de um rancho.
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A colônia já possuía 16 casas de pau-a-pique com um caminho traçado ao longo do rio e uma área para um jogo de bochas. Os 25 hectares desmatados renderam a primeira colheita de feijão.
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Os colonos plantam feijão preto, batatas e, nas linhas divisórias, café e laranjas. Havia planos para o plantio de cana de açúcar, tabaco, linho, índigo e até alpiste, e para a construção de uma igreja, um estabelecimento comercial e mais estradas para a chegada de novos colonos.
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Van Lede retorna à Bélgica, deixando a colônia sob a direção do belga Joseph Philippe Fontaine, que viajou com os colonos em 1844.
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No dia 28 julho foi aprovada a legalidade do projeto e criação oficial da Colônia Belga, pela Câmara dos Deputados.
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Em visita no dia 4 de janeiro, o cônsul da Bélgica encontra os trabalhos parados e o estabelecimento em uma situação miserável por desentendimentos com o diretor.
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O Juiz de Direito de Desterro confisca, no dia 21 de maio, os objetos trazidos da Bélgica pelo navio Van Eyck, sob a acusação de contrabando.
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Em 30 de maio de 1846, 20 adultos e 3 crianças embarcam no navio belga “l’Adèle”, com o capitão Cornelissen, saindo do porto de Antuérpia para Santa Catarina, para uma área ao lado da Colônia Belga.
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Chegada do brigue l’Adèle em Desterro em agosto, que sofre maus tratos na alfândega, que exigiu direitos excessivos sobre objetos de uso pessoal, como instrumentos agrícolas e quadros de família.
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Planta Colonia Belga 1847- Coleção Carlos Ficker - Série: Colônias Santa Caterina – Arquivo Histórico - JoinvilleO diretor da colônia manda, no dia 17 de julho, os colonos assinar um documento, confirmando que tinham recebido mantimentos e alimentos necessários para a sua subsistência.
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O colono Leonard Vandergucht acusa Fontaine de ter vendido os dois barcos, o material de construção da casa de Van Lede e o sino da igreja.
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O diretor Fontaine entrega a direção da colônia para o belga Gustave Lebon em setembro. Gustave chegou em 1844 com o grupo inicial.
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Lei de Incentivo à Cultura, apoio e patrocinadores
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Agradecemos as empresas pelo patrocínio da exposição “A colônia belga e seus descendentes no Vale do Itajaí”, projeto aprovado pela Lei Rouanet.
O curador da exposição é Marc Storms, coordenador do "Patrimônio belga no Brasil". Ela foi elaborada com a Associação Ilha Belga e é apoiada pelo Embaixador da Bélgica, Sr. Patrick Herman, o Cônsul Geral da Bélgica para São Paulo e região Sul, Sr. Matthieu Branders, o Cônsul Sr. Thomas Maes e o Sr. Jeroen Servaes, Cônsul Honorário em Florianópolis (SC).
Os textos da exposição são de autoria de Marc Storms, a partir de pesquisas bibliográficas e iconográficas, que orientou a seleção das imagens e a concepção expográfica. Ana Starling da Bizu [estúdio e editora] desenvolveu o design gráfico da exposição. Sueli Ana dos Santos, presidente da Associação Ilha Belga, coordenou os vídeo-depoimentos que foram gravados e editados por Raul Neves e sua equipe da TV Gaspar. Daniel Hostins, vice-presidente da Associação Ilha Belga, coordenou as pesquisas em relação às árvores genealógicas. Alessandro de Oliveira Amadeu da CQS/FV Advodagos coordenou a assessoria e orientação em clearance jurídico. Rafael Aleixo cuidou da contabilidade.