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Schomblood, Philibert (1894–1969)
Philibert Schomblood estudou arquitetura e desenho vivo na Academia Real de Belas Artes de Bruxelas entre 1909 e 1917. Lá conheceu o pintor Charles Swyncop o político War Van Overstraeten os arquitetos James Allard Maurice Selly Frans Van Der Drift Paul Rubbers Jean-François Hoeben e Lucien François].
Detentor do título de agrimensor em 1911, foi projetista de arquitetura na agência de Fernand Bodson e Théo Clément desde 1917, depois trabalhou em Santos entre 1919 e 19211.
Ele foi contratado pelo arquiteto belga Jules Mosbeux, diretor dos projetos no Escritório Central em São Paulo, o principal setor de operações da empresa Companhia Construtora de Santos. Em função dos inúmeros projetos, na década de 1920, a equipe do pessoal superior responsável pela direção e administração dos trabalhos de Arquitetura e Engenharia da Companhia Construtora, foi renovada e ampliada. É presumível supor que Mosbeux foi responsável pela vinda para a Construtora de outros arquitetos de origem belga, além de Philibert Schomblood também de Ernest Chaineux (1886–1962). Esses arquitetos foram incorporados aos quadros da empresa no ano de início dos trabalhos da Bolsa de Café mas permanecem pouco tempo no Brasil. Em 1920, trabalhou no espaço do Escritório Técnico de Santos, na praça Visconde de Mauá, 25.
Ao regressar à Bélgica em 1921, foi nomeado professor de arquitetura e mobiliário na Escola de Artes Industriais e Decorativas de Ixelles (Bélgica) e assumiu a sua gestão em 19521 até 1965.
Ele projetou o Palácio da Elegância para a Exposição Universal de Bruxelas de 19582.
Com o escultor Maurice Waucquez, criou o monumento à Cavalaria e ao Corpo Blindado Belga, inaugurado pelo Rei Balduíno em 17 de junho de 1961, avenue de Tervuren, em Woluwe-Saint-Pierre (Bélgica).
Texto elaborado por Marc Storms, baseado na página https://fr.wikipedia.org/... e no tese (doutorado) do Gino Caldatto Barbosa "TRABALHO MODERNO: A Construtora de Roberto Simonsen" (USP - São Paulo, 2020)