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Aciéries d’Angleur
O nome da companhia belga Société Anonyme des Aciéries d‘Angleur indica elos com as localidades de Angleur e Tilleur, hoje integradas na cidade de Liège/Luik/Lüttich, situada na fronteira da Bélgica com a Alemanha.
Essa região, pelas suas minas e fundições, desempenhou papel de importância na industrialização continental europeia. A sociedade, fundada em 1871, experimentou extraordinário desenvolvimento sob a direção de Georges Nagelmackers (1845-1905), intensificado com a fusão com o Sindicado alemão Deutsch-Oth (1882) e a aquisição da sociedade de altos fornos, usinas e oficinas de construção de Sclessin (1892).
Esse desenvolvimento econômico-industrial da região da Wallonie associou-se àquele do colonialismo belga, em particular no Congo, e levou a uma intensificação do interesse por culturas extra-europeias. Esse interesse manifestou-se sobretudo na internacionalidade das Exposições Mundiais (p.e. Bruxelas 1897, 1910), salientando-se aqui a Exposition Universelle et Internationale de Liège pelos 75 anos da independência da Bélgica, em 1905.
Na arquitetura de balneários belgas, o uso de pavilhões de ferro tem um de seus principais exemplos na "Galeria Leopoldo II" na cidade belga chamada Spa, também marcado pela sua grande altura, verticalidade, leveza e esbeltas colunas.
Para além de produção industrializada de construções em ferro convencionais, exportadas para muitos países, a Bélgica distinguiu-se pelo papel que desempenhou na Belle Époque e como um dos principais centros do Art Nouveau, cumprindo lembrar, quanto à arquitetura as obras exponenciais de Victor Horta (1861-1947).
Os estudos culturais das relações entre a Bélgica e o Brasil salientam o significado da presença de brasileiros em Bruxelas pela passagem do século. Entre muitos outros, cumpre lembrar que ali atuou, como encarregado de Negócios, por ocasião da exposição de Liège, o diplomata Rafael de Mayrinck (1874-1931), sobrinho do Conselheiro Francisco de Paula Mayrink (1839-1907), responsável desde 1890 pela empresa de águas de Caxambu e hoje ali perpetuado na designação de uma fonte.
Fontes:
- http://revista.brasil-europa.eu/...
- http://www.atualidades.brasil-europa.eu/...
- http://www.brasil-europa.eu/...
Foto Galerie Leopold II Spa :http://www.trabel.com/...
13.12.1871 Fondation / Gründung Société des Aciéries d'Angleur
1878 Georges Nagelmackers (* 1845 Liège, +1905), président des Aciéries d’Angleur
13.3.1882 Fusion de la Société Anonyme des Aciéries d'Angleur avec la Gewerkschaft Deutsch-Oth pour obtenir un fournisseur de fonte Puits des Belges à Audun-le-Tiche
1892 Reprise de la Société Anonyme des Hauts-Fourneaux, Usines et Charbonnages de Sclessin
<=1893 hauts-fourneaux, fours à coke, fonderies, aciéries, laminoirs, tréfileries, fabrique de fer, ateliers de construction à Renory / Ougrée
hauts-fourneaux, aciéries, laminoirs, fonderies, ateliers de construction, scories basiques
1920 Participation au capital des Hauts Fourneaux et Acieries de Differdange St. Ingbert Rumelange
M. Camille de Léllio, ingénieur, directeur-gérant des Aciéries d'Angleur, demeurant à Tilleur-lez- Liège, membre du Conseil d'administration des Hauts Fourneaux et Acieries de Differdange St. Ingbert Rumelange
14.11.1927 Fusion de l'Usine d'Athus avec / Fusion mit S.A. des Aciéries d'Angleur et des Charbonnages belges de Tilleur -> S.A. d´Angleur-Athus
28.3.1945 Absorption d'Angleur-Athus par Cockerill