A Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB) foi uma das principais ferrovias do Brasil, ligando as então províncias do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Quando da Proclamação da República, em 1889, a Estrada de Ferro D. Pedro II teve seu nome alterado para Estrada de Ferro Central do Brasil (mudança oficializada a 22 de novembro desse ano). Ainda assim, os trabalhos de ampliação continuaram.
Em 1890 incorporou a Companhia São Paulo e Rio de Janeiro, que ligava a capital paulista a Cachoeira Paulista.
Em 1895, os trilhos que seguiam por Minas Gerais chegaram a General Carneiro e se bifurcaram em direção a Belo Horizonte e Sete Lagoas. Já a cidade de São Paulo foi atingida em 1890, após a incorporação da Companhia São Paulo e Rio de Janeiro, que seguia de São Paulo até Cachoeira.
No decorrer do século XX, a Estrada de Ferro Central do Brasil continuou sendo ampliada, especialmente com a incorporação de ramais já existentes. Contudo, algumas das estradas de ferro encampadas eram deficitárias, prejudicando muitas vezes os lucros alcançados nas linhas principais.
O Diário Oficial de 5 de julho de 1925 informa nas páginas 14059-14060 o contrato com Soares de Sampaio & Comp., representantes da SA de Travaux Dyle & Bacalan, para o fornecimento de material rodante destinado a diversas estradas de ferro da União. Entre elas a Estrada de Ferro Central do Brasil. O contrato estipulou:
- Bitola de 1m60: 10 carros de 1° classe / 10 carros de 2° classe / 2 carros expediente / 2 carros correio bagagem
- Bitola de 1m00: 3 carros dormitórios, 1 carro restaurante, 10 carros de 1° classe
O mesmo já foi anunciodo na página 48 da revista "Chambre de Commerce Belge au Brésil", no número 1 – Décembre 1924 – Janvier 1925, com sede na Rua dos Ourives, 51 – 2ème étage – Rio de Janeiro.
Em 1969 foi criada no âmbito da Rede Ferroviária Federal (RFFSA) a 6ª Divisão Central, sucedendo à EFCB.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/...